O conceito de liberdade é relativo como quase todos. Tomada num sentido geral, absoluto, ela não existe. Está condicionada diretamente aos fatos e coisas do mundo exteriore interior de cada indivíduo. É subjetiva e individual, portanto, assume as mais variadas feições, de acordo com aquele que a deseja e idealiza. De qualquer forma, o homem torna-se angustiado, descrente e insatisfeito. O anseio pela liberdade é vago, impreciso. A criatura faz-se contraditória, apega-se a pequenas coisas que valoriza exageradamente e nelas fixa as condições para ser livre. Mas como são coisas que não dependem de si próprio, passa a perseguir uma sombra que se desaparece quando a luz da esperança se apaga.
Júnior
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