4.2.10

Identidade


Submetido a imposições de ordem moral, que dele exigem determinadas condutas, o homem vai reagindo, cada vez mais frequentemente, pela neurose e assim , torna-se incapaz de realizar as pontecialidades de que dispõe. A pressão externa, que fazem parte de uma sociedade, desenvolve nele pressões internas que concorrem para afastá-lo de si mesmo. Submetido a essa influência ditatorial e intransigente, ele passa a agir em função de uma imagem que cria e pretende ser, idealiza um "eu" que pouco, ou quase nada, tem de comum com a realidade. Empenha-se em afirmar a si mesmo e aos demais que possui as "qualidades e méritos" que atribui a sua idealização. Não há dúvida que seja difícil, senão impossível, conhecer-se a si mesmo, com absoluta fidelidade e precisão. E em função disso, alguns indivíduos, atribui-se uma série de características que são valorizadas socialmente. Em consequência desse processo neurótico, o ser humano atravessa a vida ignorando sua verdadeira essência.

Júnior

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